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CRONOGRAMA

Do grego, cronos: tempo; grama: gráfico, cronograma é um método bem simples que constituem de planos operacionais relacionados com o tempo. Segundo (CHIAVENATO, 2010 p. 210) “Consistem em planos que correlacionam duas variáveis: tempo e atividades que devem ser executadas ou realizadas”.
O cronograma é uma disposição gráfica do tempo que será gasto na realização de um trabalho ou projeto, de acordo com as atividades a serem cumpridas. Serve para auxiliar no gerenciamento e controle de trabalhos, permitindo de forma rápida a visualização de seu andamento. Para Berkun (2008, p. 35)

 
a finalidade de um cronograma é estimular todas as pessoas que contribuem para um projeto a ver seus esforços como parte de um todo e a se emprenhar para que todas às peças funcionem. Até que haja uma proposta de cronograma sugerindo datas e horários específicos para conclusão de tarefas, é pouco provável que as conexões e dependências entre pessoas e equipes sejam examinadas.


“A construção de um cronograma é a resultante da relação entre as necessidades do sistema e a disponibilidade de tempo”. (BALLESTERO, 2006, p. 116).
 Os períodos podem estar divididos em dias, semanas, quinzenas, meses, bimestres, trimestres etc. Estes definidos pelos critérios de tempo adotados e determinados pela instituição (Empresa, órgão de financiamento da pesquisa etc.) e pelo pesquisador.


Os requisitos-chave para um cronograma eficaz incluem: ser compreensível Identificar a medida do tempo dos blocos de trabalho, ser atualizável e modificável quando necessário, fornecer bases para comprometimento, a monitoração e avaliação do uso de recursos do projeto. (CLELAND; IRELAND, 2002, p. 189).


Cronograma é a previsão do tempo (dias, semanas, meses, anos) que será gasto na realização do trabalho de acordo com as atividades a serem cumpridas. As atividades e os períodos serão definidos a partir das características de cada pesquisa e dos critérios adotados pelo autor do processo.

REFERÊNCIA


BALLESTERO, Maria Esmeralda. Manual de Organização e Sistemas e Métodos. São Paulo: Atlas, 2006.
 
BERKUN, Scott. A Arte do Gerenciamento de projetos. São Paulo: Brookman; 2008.
 
CHIAVENATO, Idalberto. Administração nos novos tempos. Rio de Janeiro: Elsevier, 2. ed, 2010.
 
CLELAND, David. I; IRELAND, Lewis R. Gerência de projetos. Rio de Janeiro:
Reichmann e Affonso, 2002.



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ANÁLISE DE PARETO


DIAGRAMA DE PARETO

            A idéia básica da análise surgiu a partir do principio de Pareto (Vilfredo Pareto, economista italiano do século XIX) que foi desenvolvido com base no estudo sobre desigualdade na distribuição de riquezas, cuja conclusão era de que 20% da população (poucos e vitais) detinham 80% da riqueza, enquanto o restante da população (muitos e triviais) detinha apenas 20%. Essa relação é também conhecida como a regra dos 80/20. Segundo (FILHO, 2007, p. 121) “O diagrama de Pareto é uma classificação simples de dados, com defeitos e reclamações ou problemas (por categorias), que demonstra a prioridade por quantidade de incidência.
Se os sistemas ou cousas de produtos defeituosos ou de algum outro “efeito” são identificados e registrados, é possível determinar que a porcentagem pode ser atribuída a cada uma das causas. O resultado é que a maior parte (tipicamente, 80%) dos erros, perdas ou “efeitos” seja originada de poucas causas.
Para Oakland “O resultado provável é que a maior parte (tipicamente, 80%) dos erros, perdas ou “efeito” seja originada de poucas causas (tipicamente, 20%). (OAKLAND 1994, p.225)
“80% dos problemas de qualidade concentram-se em 20% dos itens fabricados ou 80% das falhas ocorrem devido a 20% das causas prováveis dessas falhas.” (CORRÊA et al, 2004, p.213).
A capacidade de solução para o problema estará disponível se direcionada exatamente para o ponto onde os resultados sejam maximizados (lembrando que os resultados obtidos com a utilização de um recurso é ser eficiente. Segundo (FALCONI, 1999, p. 227) “É um método muito simples e muito poderoso para o gerente, pois o ajuda a classificar e priorizar os seus problemas.”
Segundo o site Administrador (2010) Uma das formas de utilizar o princípio de Pareto consiste em fazer o levantamento das causas de uma ocorrência e contar quantas vezes ou a influência que cada causa acontece.


É uma técnica relativamente direta, que envolve classificar os itens de informação nos tipos de problemas ou causas de problemas por ordem de importância. Isso pode ser usado para destacar áreas em que investigações adicionais poderão ser úteis. (SLACK, et al, 2002, p. 617).


Usa-se um gráfico de barra, construído a partir de um processo de coleta de dados, em geral, uma folha de verificação, e pode ser utilizado quando se deseja priorizar problemas ou causas relativas a um determinado assunto, e em qualquer processo de melhoramento. Vale à pena distinguir entre o que é importante e o que é menos importante, observar os problemas e determinar sua freqüência de ocorrência, e proporciona ações necessárias para priorizar seu esforço. E garantir que você está utilizando seu tempo onde obterá o impacto mais positivo.

GRÁFICO
 Muitas vezes, você verá os resultados de um Diagrama de Pareto mostrados como um histograma ou diagrama de barras. Isso dá mais ênfase visual aos dados que você observou.
            É usado para mostrar por ordem de importância, a contribuição de cada item para o efeito total. Para classificar oportunidades para a melhoria. É uma técnica gráfica simples para a classificação de itens desde os mais até os menos freqüentes. Ele é baseado no Princípio de Pareto, que declara que muitas vezes apenas alguns itens são responsáveis pela maior parte do efeito. “É um gráfico de barras, construído a partir de um processo de coleta de dados” (Marshall et al, 2006, p. 105).
              Para o site Administrador (2010). É um gráfico de barras verticais que associa dados variáveis com dados na forma de atributos permitindo determinar quais problemas ou assuntos resolverem e qual a sua ordem de prioridade. o site sita ainda que os dados utilizados foram reportados numa Lista de Verificação ou em outra fonte de coleta de dados, concentra a nossa atenção e esforços para problemas ou assuntos verdadeiramente importantes (separa o importante do trivial). Na maioria das vezes, teremos melhores resultados se atuarmos nos dados da barra mais alta do gráfico do que nos embaraçarmos nas barras menores.

Segundo o site Lugli (2010) a construção do gráfico é proposto da seguinte maneira:
  1. Defina o objetivo da análise (por exemplo: índice de rejeições).
  2. Estratifique o objeto a analisar (índice de rejeições: por turno; por tipo de defeito; por máquina; por operador; por custo).
  3. Colete os dados, utilizando uma folha de verificação.
  4. Classifique cada item.
  5. Reorganize os dados em ordem decrescente.
  6. Calcule a porcentagem acumulada.
  7. Construa o gráfico, após determinar as escalas do eixo horizontal e vertical.
  8. Construa a curva da porcentagem acumulada. Ela oferece uma visão mais clara da relação entre as contribuições individuais de cada um dos fatores.





 
FIGURA 1: Modelo de diagrama de Pareto
FONTE: GOOGLE IMAGENS





Conclusão:
            Conclui-se que o diagrama de Pareto torna visivelmente clara à relação ação/benefício, ou seja, prioriza a ação que trará o melhor resultado. Assim ele consiste num gráfico de barras que ordena as freqüências das ocorrências da maior para a menor e permite a localização de problemas vitais e a eliminação de perdas e problemas.


REFERÊNCIAS



CORRÊA, Henrique; CORRÊA, Carlos. Administração de Produção e Operações. São Paulo: Atlas, 2004.

FALCONI, Vicente. TQC: controle da qualidade. 8. ed. Belo Horizonte: Block, 1999.

FILHO, João Chinelato. O & M: Integração à informática. 10ª Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2000.

LUGLI. Gráfico de Pareto. Disponível em:< http://www.lugli.org/2008/02/grafico-de-pareto/>. Acesso em 07 out. 2010.

MARSHALL, Isnard. et al. Gestão da Qualidade. São Paulo: FGV, 2006.

OAKLAND, John. Gerenciamento da Qualidade. Rio de Janeiro: Nobel, 1994.

PORTAL DO ADMINISTRADOR. Administração de materiais. Disponível em: < www.portaladm.adm.br>. Acesso em 07 out. 2010.

SLACK, Nigel. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 2002.